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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
domingo, 2 de janeiro de 2011
Menina de 13 anos que ficou grávida do pai perde o bebê na Bahia
Segundo ultrassonografia, feto estaria morto há quatro dias.
Pai está preso e teria confessado o crime à polícia em Guaratinga.
A menina de 13 anos, que ficou grávida do pai após ser estuprada por ele em novembro do ano passado, em Guaratinga (BA), perdeu o bebê. Segundo um exame de ultrassonogarfia realizado nesta quinta-feira (19), em Salvador, detectou que o bebê já estava morto na barriga da menina há cerca de quatro dias. A conselheira tutelar Lindidalva Batista Santana, que obteve a guarda provisória da jovem, informou que a jovem pretendia seguir com a gravidez.
Segundo o Ministério Público da Bahia, por intermédio do promotor de Justiça Bruno Gontijo Araújo Teixeira, o juiz da Vara da Infância e Juventude de Guaratinga, Tibério Coelho Magalhães, expediu mandado, na manhã desta quinta-feira, autorizando a diretora do Instituto de Perinatologia da Bahia (Iperba), Dolores Fernandez, a fazer a retirada do feto morto da adolescente.
O pedido foi concedido "diante do iminente perigo para a saúde da adolescente". Após a autorização judicial, a retirada do feto foi realizado ainda na tarde desta quinta-feira. A menina de 13 anos está internada no Iperba, onde deve permanecer por alguns dias.
O feto deve ser levado para Instituto Médico Legal (IML), onde exames serão feitos para avaliar as possíveis causas da morte. Material genético também será recolhido para realização de exame de DNA.
A gravidez
A menina ficou grávida do próprio pai após a morte de sua mãe, em setembro de 2007, quando ele passou a procurá-la para manter relações sexuais.
A Polícia Civil de Guaratinga (BA) prendeu o pai da menina na quarta-feira (11). Segundo o delegado Antonio Alberto Passos Melo, responsável pelo caso, ele tem 42 anos e teria confessado aos policiais que abusou da filha.
A conselheira tutelar da cidade, Lindidalva Batista Santana, disse que recebeu uma denúncia sobre o abuso do pai contra a filha em novembro do ano passado. "Não tomamos providências naquela época por falta de condições de trabalho. Imagino que a gravidez, pela idade do feto identificada na ultrassonografia, tenha ocorrido na mesma época da denúncia".
Uma nova denúncia, desta vez já citando a gravidez da menina, foi feita para o Conselho Tutelar, quando o pai foi preso.
Segundo ela, a menina está apenas na 3ª série do ensino fundamental e os dois irmãos têm deficiência intelectual. A conselheira disse ainda que o município não tem abrigos e nem creche para receber a menina de maneira provisória. "Falta estrutura para darmos o atendimento adequado para esta menina aqui na cidade", afirmou a conselheira tutelar.
Adolescente de 14 anos dá à luz em banheiro de hospital, diz avó
Jovem grávida de 7 meses esperava atendimento em Ananindeua (PA).
Secretaria da Saúde diz que ela foi acolhida por dois médicos.
Uma adolescente de 14 anos deu à luz um menino dentro do banheiro de um hospital em Ananindeua (PA). Márcia Cristina Borges, mãe da garota e avó da criança, disse ao G1 que a filha estava grávida de sete meses. A jovem e a criança passam bem.
“Nós chegamos ao pronto-socorro às 7h, mas não tinha médico na hora. Lá pelas 7h30, ela quis ir ao banheiro. Depois, eu só ouvi o grito de desespero dela e, quando entrei no banheiro, ela já tinha tido a criança no vaso. Achei que o bebê estava morto, porque estava roxo e não se mexia. O rapaz que dirige a ambulância foi o único que teve coragem de meter a mão lá e pegar a criança”, disse Márcia.
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Pouco depois, um médico foi socorrer a criança e a adolescente. Segundo Márcia, a filha e o menino ficaram no hospital até o início da tarde, à espera de uma ambulância com incubadora que pudesse transferir o bebê para um local com mais estrutura.
“Os dois estão bem agora. A nossa preocupação maior é com ele, porque é bem pequenino, pesa pouco mais de 1 quilo e só vai ter alta quando engordar mais. Ela já teve sair daqui logo. Amanhã [segunda-feira (3)], o pai dele pode vir fazer uma visita”, disse Márcia.
O pai da criança tem 19 anos e mora com a adolescente em Ananindeua. É o primeiro neto de Márcia, que tem 28 anos.
“Foi muito emocionante, eu tava preparada para a experiência. Só não queria que acontecesse assim, com esses problemas todos e antes da hora. Ela mora perto de mim e foi de manhã na minha casa passando mal, então eu achei que era melhor levá-la ao hospital porque sabia que não era normal”, afirmou.
Outro lado
Em nota, a Secretaria da Saúde de Ananindeua informou que a jovem procurou uma unidade de saúde, mas diz que ela foi acolhida por médicos e foi atendida no tempo padrão. Veja a íntegra da nota abaixo:
“A Secretaria Municipal de Saúde informa que às 7h40 deste domingo a paciente deu entrada na Unidade de Urgência e Emergência do Cidade Nova VI.
Ao contrário da denúncia, ela foi atendida no tempo padrão de consulta. Porém, a paciente - que alegava sentir dores - precisou ir ao banheiro antes da consulta e entrou em trabalho prematuro de parto em seguida.
Na mesma hora ela foi acolhida por dois médicos, um pediatra e outro traumatologista, que a auxiliaram na hora de ter o bebê.
Às 13h, mãe e filho foram encaminhados para a maternidade da Beneficente Portuguesa. Ambos os pacientes passam bem.”
Morre na Nova Zelândia menino que caiu em piscina de água fervendo
Acidente ocorreu no último domingo (26), em piscina natural geotermal.
Local era isolado por uma cerca e continha sinais de alerta.
Da EFE
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O menino de oito anos que, no último domingo (26), caiu em uma piscina geotermal com água quase fervendo não resistiu às queimaduras e morreu na noite desta quinta-feira (30) na Nova Zelândia, informou a imprensa local.
O incidente ocorreu em Rotorua, uma localidade da Ilha do Norte famosa por seus gêiseres e piscinas de água e lama com temperaturas que vão até 100 graus centígrados. Após ser resgatado, o garoto foi levado de helicóptero ao hospital Middlemore, em Auckland, onde morreu na UTI.
A polícia procura testemunhas para esclarecer por que o menino - que estava acompanhado de outras crianças no momento do incidente - caiu na piscina, que é cercada por uma cerca e dispõe de sinais de alerta.
Por ano,35 mil pessoas são infectadas com a Aids no Brasil
Trinta anos depois de a doença ter se tornado conhecida, muita gente ainda não usa camisinha e contrai a Aids. Os sintomas aparecem duas a quatro semanas depois de contrair o vírus.
Há 30 anos, o mundo ouvia falar pela primeira vez de uma doença poderosa, que derrubava as defesas do corpo e desafiava os médicos. Os cientistas deram a essa doença o nome de Aids. Logo, descobriram que era causada por um vírus e começaram a desenvolver remédios e buscar uma vacina.
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A vacina até hoje não existe. Já os remédios ajudaram a fazer da Aids uma doença controlável, mas ainda grave. Trinta anos depois, como será que uma nova geração que não testemunhou o sofrimento dos primeiros pacientes encara a Aids? Como esses jovens de hoje se protegem da contaminação?
Durante todo o ano de 2011, o doutor Drauzio Varella vai tirar todas as dúvidas no Fantástico sobre as doenças que mais preocupam o brasileiro. E ele começa falando sobre Aids.
O combate à Aids é um marco na história da medicina. Os primeiros casos apareceram em 1981. Três anos depois, já se conhecia o vírus e havia um teste para identificar seus portadores. Apesar dessas descobertas, assim que a doença se instalava o sofrimento e a morte eram inevitáveis. Em 1995, surgiu um coquetel, com medicamentos altamente eficazes contra o HIV, e a realidade mudou. Apesar de o número de casos ter parado de aumentar, a cada ano, 35 mil brasileiros se infectam.
“As pessoas mais jovens não tiveram a oportunidade de ver o que aconteceu no início da epidemia, e a gente não está sendo capaz de mostrar para eles com a devida intensidade a tragédia que nós passamos no começo dos anos 90. Isso traz uma falsa sensação de que as coisas estão todas resolvidas, o que não é verdade”, aponta o infectologista Esper Kallás.
“Eu sempre me cuidei, porque eu acho que é uma coisa que você tem que fazer, independente da relação que você tem e tudo mais. Sexo, afinal de costas, é um acordo que você faz com a pessoa. E o acordo está sempre volúvel de as pessoas quebrarem ou não”, destaca o estudante Daniel Piva.
A diretora do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids, Maria Filomenta Cenicchiaro, explica como a pessoa faz o teste de HIV no CRT. “Sua entrada vai ser pela recepção que vai te orientar e vai encaminhar a pessoa para a equipe psicossocial que vai ter uma conversa que a gente chama de pré-teste”, explica a médica. “Se não tiver essa conversa, fica mais difícil receber um resultado para fazer toda essa elaboração no momento de pegar o resultado, o pós-teste, como a gente chama”.
“Eu comecei a minha vida sexual um pouco tarde. Eu perdi a virgindade com 19 anos, no primeiro relacionamento que eu tive. Do período que eu comecei a minha vida sexual até quando eu contrai o HIV, foi muito pouco tempo. Eu tive pouquíssimas experiências sexuais, na verdade”, revela o professor Samir Amim.
Samir sempre foi um rapaz bem comportado. Não exagerava na bebida, não usava droga nem fazia sexo com profissionais. Aos 20 anos, tinha tido apenas cinco ou seis namoradas. Em uma relação sexual desprotegida com uma delas, pegou o vírus da Aids. “Eu estava em uma fase angustiada, muito difícil. Aí, eu procurei na noite, procurei nas baladas, procurei um pouco na bebida uma forma de me aliviar. Aí conheci pessoas, não me preocupei muito com as conseqüências de me relacionar sem preservativo. Nem pensava na prevenção. Acabei me relacionando. A pessoa não tinha preservativo, e acabou acontecendo”, conta o professor.
Samir revela que descobriu que estava com o vírus uns dois meses depois. “Eu comecei a passar mal. Tive muita febre, dor de cabeça, muito enjoo. Eu fiquei praticamente um mês inteiro passando mal com esses sintomas. Apareceram gânglios, dor no corpo – tudo isso apareceu. Juntando esses sintomas todos, eu mesmo fui até o pronto-socorro e pedi o exame anti-HIV”, afirma.
Os sintomas podem aparecer duas a quatro semanas depois de contrair o vírus: febre, dor de cabeça, dores na garganta, nos músculos e nas juntas, ínguas no pescoço e nas axilas, machas vermelhas no corpo. Mas na maioria dos casos não há sintomas, ou eles são tão leves que podem ser confundidos com um mal-estar qualquer.
O estudante Daniel Piva está bem, mas, como sabe que o HIV é traiçoeiro, decidiu fazer o teste.
“Nós temos duas formar de realizar: o teste convencional (recolhido à sorologia, e depois de dez ou doze dias está pronto o resultado) ou o teste rápido (que no mesmo dia a pessoa pega o resultado)”, explica a diretora do CRT em DST/Aids, Maria Filomenta Cenicchiaro.
O doutor Drauzio Varella faz o teste rápido em duas amostras de sangue. Cada uma delas pertence a um paciente.
Quando o vírus da Aids entre no organismo nossas defesas imunológicas produzem anticorpos para combatê-lo. O teste da Aids detecta a presença desses anticorpos. Se existem anticorpos contra o vírus, é porque houve a infecção. Como a produção de anticorpos não acontece do dia para a noite, não adianta fazer o teste logo depois da relação sexual sem camisinha. É melhor esperar cerca de 30 dias.
“Quando abri meu exame, já era um pouco esperado. Claro que a gente fica sempre naquela ansiedade, naquela pequena esperança de que não seja, mas de fato foi. Nesse primeiro momento, eu não pensei muita coisa, mas veio uma imagem, uma imagem como se eu estivesse olhando em uma janela para um horizonte e alguém fechasse uma cortina. Foi meu primeiro impacto. Eu não consegui pensar em nada. Só veio essa imagem, uma sensação. Eu me calei. Fiquei durante alguns minutos em silêncio. Eu não conseguia falar muita coisa”, lembra o professor Samir Amim. “A minha principal reação na vida, naquele momento, foi me trancar, me distanciar de todo mundo. Eu fiquei muito quieto”.
Há 17 anos, quando começou diretora do CRT em DST/Aids, Maria Filomenta Cenicchiaro, a trabalhar na área, essa doença era fatal. Hoje, tem tratamento, e as pessoas vivem muito bem e por muitos anos. Ela diz que diferença isso representou para o teste.
“Nós tínhamos a oportunidade de oferecer o teste mais não tínhamos muito o que propor no pós-teste. Estávamos iniciando uma proposta de medicação. Hoje, não. Hoje as pessoas acreditam que possam viver mais com qualidade e não morrer mais de Aids”.
Desde que Samir descobriu ser portador do HIV, cinco anos se passaram. Ele voltou a sair com os amigos, terminou a faculdade de letras e quer ser professor.
“É difícil explicar (como foi essa transição. O que eu fiz foi investigar muito os meus sentimentos e tentar olhar muito para mim até o ponto que eu percebi o espaço do HIV na minha vida que eu acho que é o grande segredo. Era o lugar de vírus que viveria comigo a vida inteira. Se precisar tomar medicamento, eu teria que tomar. Agora faço uso do tratamento. E que seria um espaço que não diria para mim quais eram os meus sonhos, quais seriam as minhas vontades, quais os meus amores, qual seria o meu futuro. Eu vou dizer isso para mim. Não é o HIV”, afirma o professor.
O teste do HIV é rápido e seguro. Você precisa fazer o teste justamente porque os sintomas da Aids levam muito tempo para aparecer. Se você teve alguma relação sexual com penetração sem preservativo, procure uma unidade básica de saúde.
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